Professor defende conservadorismo e vê Brasil rico em pluralidade

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2017 12h03
Johnny Drum/Jovem Pan

O professor de Teoria Política, Bruno Garschaguen, é um defensor assumido da política conservadora. Com muitas pessoas descobrindo a palavra no atual cenário, o escritor apontou, no Jovem Pan Morning Show desta quinta-feira (16), que o conservadorismo não idealiza passado ou futuro e que está vinculado às ações no presente.

“Na direita brasileira há muitos grupos que divergem entre si. Há reacionários que querem trazer um modelo político de volta sem saber o que deu errado. O conservador não idealiza o passado e nem o futuro, igual os reacionários. O conservador está vinculado ao presente e tenta trazer o que aprendeu com os erros. É quem olha o passado como grande conselheiro e tenta construir um futuro, com o que fez sentido na sociedade”, explica.

Com opiniões e visões políticas diferentes causando grande atrito entre a população, Garschaguen diz que esse é um momento recheado de pluralidade e que é normal que alguns excessos sejam cometidos.

“Estamos vivendo um momento rico de pluralidade. Quando as pessoas descobrem ideias novas, é normal que excessos sejam cometidos. É como uma criança aprendendo a andar. Espero que daqui a 10 anos, possamos olhas o passado e entender de uma maneira menos apaixonada e mais crítica. Vejo a parte negativa como a parte positiva, há pessoas participando da política. Todo mundo está querendo melhorar de alguma maneira”, completa.

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